Nesta semana, a transformação do Brasil ganhou momentum, pelos acontecimentos políticos que estamos a acompanhar. O processo segue seu curso natural e, breve, será concluído.
O país está em situação econômica precária — nos encontramos em recessão, a inflação está elevada (!), há preocupações com o nível de emprego e com o deficit do Estado, nas três esferas — Federal, Estadual e Municipal.
A solução do imbroglio político em que nos envolvemos possibilitará que retornemos para o patamar econômico que merecemos.
O país precisa retomar o crescimento. Há, no momento, três prioridades:
Avançar com a coibição da corrupção, a cargo do Judiciário, Ministério Público e Polícias.
As evidências estão a sugerir que essa frente está em excelentes mãos. O avanço é palpável e satisfatório.
Arrumar os negócios do Estado, a cargo do Executivo e Legislativo.
Há, evidentemente, muito o que fazer.
- Apontar equipe crível e competente para Economia, Fazenda, Banco Central, BNDES, Agro-indústria, Indústria, Comércio, Educação, Saúde. Isso aumenta, rapidamente, a confiança geral da economia, faz retornar o investimento privado e retornar o capital externo.
- No curto prazo, colocar em execução ações certeiras que tornem congruentes, o custeio, recursos disponíveis, fluxo de caixa e arrecadação. O trabalho aqui é extenso, porque precisa produzir resultados nas esferas federal, estadual e municipal. Há que começar logo.
- Há 40 ministérios, um número infindável de secretarias nos Estados e Municípios, com custos incompatíveis com o excedente de riqueza gerado e tributos arrecadados. Patrocinamos eventos incompatíveis com o excedente de riqueza criado e prioridades de destinação desta riqueza — copa do mundo, olimpíadas, eventos culturais, etc. A improdutividade é elevadíssima, os desperdícios causam assombro. Há que equacioná-los, para que tenhamos um estado enxuto, austero, rápido, eficaz, como convém a uma república.
- Parece evidente a necessidade de que o Estado “venda anéis”, para que “salve os dedos”. A necessidade de privatização é premente e não há mais motivos para retardá-la, por razões óbvias.
- O sistema tributário deve ser revisto e adequado. Há flagrante incongruência entre arrecadação, serviços recebidos, competência na arrecadação, red tapes infindáveis. Queremos — precisamos — pagar menos impostos, para que o excedente seja usado na reconstrução da economia.
- O Legislativo tem importante contribuição a dar para o futuro de curto, médio e longo prazos da Nação — reforma política, sistema tributário, reequilíbrio de papéis entre as esferas federal, estadual e municipal, etc.
Nós empresários, precisamos retomar e intensificar nosso papel de fazer crescer nossos negócios e, por consequência, o país.
O país está a necessitar de investimentos, crescimento, empregos, renda, criação de excedentes de riqueza, educação, oportunidades para os jovens.
- Francamente, nesse momento, não importa se eu, você, eles, nós, somos “líderes”. O que importa é o quanto de crescimento, inflação, investimento, empregos, oportunidades e excedentes de riqueza estamos entregando.
- Temos responsabilidade com os jovens, com as gerações futuras, intransferível, que não se concretiza com palavras bonitas e conceitos bem intencionados. Há que haver pão, trabalho, crescimento, oportunidades e excedentes de riqueza.
Há bastante a fazer e há trabalho para todos — Estado, empresários e cidadãos. É hora de nós, empresários, agirmos de modo deliberado, com foco no que é fundamental — crescimento, empregos, renda, criação de excedentes de riqueza, educação, oportunidades para os jovens.
Esse post foi originalmente publicado no medium.com, em 30 Março 2016.
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