Brasil, a retomado do crescimento e nosso papel como empresários

Nosso país entra na fase política decisiva de sua retomada nestas próximas semanas e, a seguir, o Brasil precisa, rapidamente, reassumir as rédeas de seus negócios, da rearrumação do Exec./utivo e do Legislativo.

O processo de rearrumação do Executivo e Legislativo será longo e, como cidadãos e contribuintes, temos o dever de influenciá-lo e apoiá-lo.

Concluído o rearranjo inicial que está a ocorrer no ambiente político e institucional, empossado o novo governo, há que dar início ao rearranjo das contas, equacionar o caixa do Estado – esferas federal, estadual e municipal, re-orientar a participação do Estado na economia, via privatizações, re-direcionar a atuação dos bancos de fomento, etc. Há, ainda, que iniciar e concluir a reforma do sistema político. Finalmente, precisamos retomar o crescimento. Não é trivial e não é rápido.

The business of business is business.

Falemos um pouco sobre o futuro imediato do negócio Brasil. Nós, empresários, temos um papel fundamental, que é recolocar o país na rota de crescimento.

Vivemos cerca de duas décadas de arrancada econômica, embalados pelas reformas iniciadas em 1993, pelo empurrão dos preços das commodities, pontuadas por avanços e retrocessos, com evidente desaceleração a partir de 2012. A cereja do bolo foi o aumento do número de Brasileiros que deixaram a pobreza, obtiveram acesso à educação, conhecimento, trabalho, alimentação e saúde. Nosso nível de emprego foi o maior em muitas décadas.

No Brasil, gostamos de competir. Queremos aumentar nossa relevância como Nação, como empresários e como cidadãos.

Porque crescer é vital?

Os Estados Unidos já retomaram controle sobre seu déficit (há controvérsias) e retornam ao crescimento. A Europa trabalha duramente para isso, com grande energia. Se não nos voltarmos a crescer, de modo consistente, protelaremos a reconquista de nossa relevância como cidadãos, como empresas e como país. Nossos clientes procurarão concorrentes mais relevantes, seremos menos competitivos e atraentes. O estoque de capital e crédito disponível para crescer, que aumentará nos próximos meses, se esvairá e tenderemos a estagnação. Nossos jovens – que futuro terão?

A renda disponível para consumo de bens, serviços, moradia, educação e saúde precisa crescer – e muito. Há demanda adormecida e consumidores aguardando a retomada do crescimento, por empresas que os atendam com produtos e serviços, de qualidade, a bons preços.

Nossas empresas precisam voltar a crescer de modo consistente e relevante, retomar o prestígio perdido, a confiança da sociedade e da comunidade local e internacional. Empresas e empresários que crescem, contam com prestígio e estoque de confiança mais elevados e atraem mais facilmente investidores, clientes, pessoas talentosas e crédito.

O crescimento nos permitirá competir local e internacionalmente, pela maior força das marcas, escala, acesso a capital, maior densidade de talento.

Somos empresários e temos nosso papel, que é o de fazer crescer nossos negócios e empresas e, assim, ajudar ativamente a desenvolver nosso país, nossa economia e proporcionar oportunidades de aprendizado, aquisição de conhecimento e proliferação da riqueza.

É hora de agirmos de forma competente, determinada e orientada a resultados para nossas empresas, clientes, parceiros e à sociedade. Enquanto mantemos o apoio ao andamento das reformas do Executivo e Legislativo, há que atuarmos com grande energia para re-colocarmos nossas empresas na rota do crescimento.